Hábitos:
São aves de origem européia, mas encontradas no mundo todo, com exceção das regiões polares. Alimentam-se preferencialmente de grãos e sementes, mas podem reaproveitar restos de alimentos. Além disso, a alimentação ativa (fornecida por pessoas) em locais como praças, parques, residências, entre outros, acarreta considerável aumento dessa população.
Abrigo e alojamento:
Essas aves abrigam-se e constroem seus ninhos em locais altos como prédios, torres de igreja, forros de casas e beirais de janelas. Forma casais para a vida toda e possuem grande capacidade de vôo.
Escolhem estes locais estrategicamente, de modo que possam usá-los como abrigo e ponto de observação de sua vizinhança e da fonte de alimento, que fica num raio de, no mínimo, 200 metros em locais onde há fartura de alimento.
Ciclo de vida:
Nos centros urbanos, podem viver aproximadamente de três a cinco anos e em condições de vida silvestre 15 anos. A fêmea faz os ninhos com materiais que encontra nas redondezas de seu abrigo, pondo de um a dois ovos que são incubados por um período de 17 a 19 dias. No nosso clima, em boas condições de abrigo e alimento, podem ter de quatro a seis ninhadas por ano.
Riscos à saúde:
Algumas doenças como criptococose, histoplasmose e clamidiose são transmitidas
através da inalação de poeira resultante de fezes secas de pombos, contaminadas
por fungos (histoplasmose e criptococose) ou bactéria (clamidiose). Elas
comprometem o aparelho respiratório e podem também afetar o sistema nervoso
central (no caso da criptococose). A salmonelose pode ser transmitida pela ingestão
de alimentos contaminados por fezes de pombos contendo o agente infeccioso
Salmonela spp (bactéria), que compromete o aparelho digestivo. Ácaros de pombos
provenientes de aves e ninhos podem causar dermatites em contato com a pele do
homem.
Medidas preventivas:
Não alimentar os pombos para que eles tenham sua função na natureza e sua
população permaneça controlada; recolher sobras de alimentos de animais
domésticos, aves de gaiola e criações, para não atrair pombos, ratos e baratas; o
hábito de fornecer alimentos para pombos acarreta desequilíbrio populacional com
proliferação excessiva dessas aves, desencadeando problemas para o meio ambiente
e afetando a qualidade de vida das pessoas e a oferta ou escassez de alimentos
influencia a reprodução dos pombos. Em locais onde há fartura de alimentos, ocorre
aumento da reprodução e, portanto, aumento da população. Se há escassez, a
população de pombos se mantém em equilíbrio.
Controle Ambiental:
Impedir o acesso e entrada das aves nas construções, fechando os locais com tela ou
alvenaria, após a desinfecção e limpeza do local; proteger alimentos e água do
acesso das aves e suas fezes; instalação de tela ou alvenaria nos vãos dos telhados
para impedir a entrada dos pombos; Aplicação de substancias pegajosa (gel
repelente) em camada fina para que o pombo evite o local e produtos com odores
fortes como creolina, naftalina ou formalina também afastam as aves.